Nasceu em Lisboa, a 10 de Agosto de 1897, Reinaldo Ferreira, conhecido pelo seu pseudónimo Repórter X.Começou cedo a sua carreira jornalistica e foi considerado o maior repórter português.
A sua vida foi recheada de grandes projectos, muito deles bem sucedidos, entre eles a realização de uma reportagem sobre a “Rússia dos Sovietes”, criou os detectives de gabinete na literatura policial, fundou jornais e realizou filmes.
Em 1917, Reinaldo Ferreira estremece os lisboetas com um crime ocorrido na Rua Sa
raiva de Carvalho. Uma história cheia de bandidos, mortes, vilões e muito mistério, tal como ainda hoje podemos ver em muitos filmes e livros policiais. O crime encenado pelo Repórter X, apresentado em cartas enviadas por um desconhecido (assinando com o nome de Gil Goes), era publicado num jornal da altura, O Século. A história tornou-se tão empolgante entre os seus leitores, que houve a necessidade que se revelar toda a ficção por detrás daquele folhetim. Mais tarde, em sequência de todo o sucesso da criação do Repórter X, José Leitão de Barros transformou as cartas de Gil Goes num filme, em 1918, tendo sido também já editadas em livro.
raiva de Carvalho. Uma história cheia de bandidos, mortes, vilões e muito mistério, tal como ainda hoje podemos ver em muitos filmes e livros policiais. O crime encenado pelo Repórter X, apresentado em cartas enviadas por um desconhecido (assinando com o nome de Gil Goes), era publicado num jornal da altura, O Século. A história tornou-se tão empolgante entre os seus leitores, que houve a necessidade que se revelar toda a ficção por detrás daquele folhetim. Mais tarde, em sequência de todo o sucesso da criação do Repórter X, José Leitão de Barros transformou as cartas de Gil Goes num filme, em 1918, tendo sido também já editadas em livro.O seu pseudónimo Repórter X, vem de um engano de um tipógrafo. Em 1920, Reinaldo Ferreira vai para a cidade de Paris com a sua mulher Lucília. Quando o Primo Basílio sobe ao poder, Reinaldo Ferreira decide regressar a Portugal. Mas antes da sua chegada, escreve uma critica direccionada ao ditador português assinada com o seu verdadeiro nome. Contudo, um amigo faz-lhe o aviso das represálias de que poderia ser alvo, fazendo-o então assinar como Repórter. Ao chegar às mãos do tipógrafo, este não vê apenas Repórter mas também um x. Assim com o pequeno erro do tipógrafo, Reinaldo Ferreira adopta o pseudónimo de Repórter X, como ainda hoje é conhecido.
Em 1923, Reinaldo Ferreira conseguem, em parceria com um produtor espanhol, realizar o seu primeiro filme, El Botones del Ritz (O Groom do Ritz), que estreou em Lisboa no ano seguinte.
Em 1923, Reinaldo Ferreira conseguem, em parceria com um produtor espanhol, realizar o seu primeiro filme, El Botones del Ritz (O Groom do Ritz), que estreou em Lisboa no ano seguinte.
Em 1926, na
cidade Lisboeta, dá-se o assassinato da corista Maria Alvez, que foi estrangulada dentro de um táxi e deixada numa sarjeta. Baseado neste crime e noutros anteriores, o famoso Repórter X entra outra vez em acção e é publicado pelo jornal Janeiro o seu folhetim Táxi nº 9297 contando a história do assassinato imaginada por ele. Depois de esta sua história criminal ser adaptada em livro, é o próprio Reinaldo Ferreira que o converte em filme, nos estúdios da já inexistente Invicta Film. Com a estreia do Táxi nº 9297 em 1927, cria também a sua própria produtora, a Repórter X – Film.
cidade Lisboeta, dá-se o assassinato da corista Maria Alvez, que foi estrangulada dentro de um táxi e deixada numa sarjeta. Baseado neste crime e noutros anteriores, o famoso Repórter X entra outra vez em acção e é publicado pelo jornal Janeiro o seu folhetim Táxi nº 9297 contando a história do assassinato imaginada por ele. Depois de esta sua história criminal ser adaptada em livro, é o próprio Reinaldo Ferreira que o converte em filme, nos estúdios da já inexistente Invicta Film. Com a estreia do Táxi nº 9297 em 1927, cria também a sua própria produtora, a Repórter X – Film.Lucília Ferreira desfaz o seu casamento com Reinaldo Ferreira, em 1928. Todavia, o Repórter X não se deixa abater durante muito tempo, juntando-se com Carmen Cal no ano seguinte.
Depois de ser despedido do jornal Janeiro e de várias tentativas de criação de outros jornais, é em 1930 que consegue editar um jornal (findo em 1933), o Repórter X, com a ajuda financeira de um dos seus irmãos, Ângelo Ferreira. Mais tarde lançou ainda outros dois jornais, A Reportagem Semanal e o X.
Após alguns meses do seu internamento, em 1932, para uma desintoxicação, o grande Repórter X decide assumir a sua dependência da morfina. Apesar de se conseguir recuperar, essa recuperação dura pouco tempo, e em 1935 separa-se de Carmen Cal e nesse mesmo ano, o corpo do Repórter X perde toda a sua imaginação deixando para sempre a criação dos crimes que deliciavam os leitores do tempo.


Ainda durante a sua curta vida escreveu inúmeras novelas e realizou na sua produtora alguns filmes, entre eles, Rita ou Rito? (1927), Hipnotismo ao Domicílio (1927), Diabo em Lisboa (1926/28), entre outros.
Hoje, maior parte das suas produções cinematográficas estão incompletas ou totalmente desaparecidas, tal como a sua presença física e a sua criatividade cativante.
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