Sempre presente como pano de fundo, o mar é símbolo de destruição ou de origem para a comunidade piscatória da Nazaré. Os sentimentos e conflitos individuais sobressaem dos dramas colectivos. Neste ciclo de nascimento-vida-morte são relatadas diversas histórias entre as quais a vida de dois irmãos, António Manata (Virgílio Teixeira) e Manuel Manata (Artur Semedo), um com personalidade forte e corajoso outro fraco e covarde.
“Chaimite”
População de Lourenço Marques, ano 1894. Vivem sob ataques do projecto inicial de Campanha Africana de António Enes e os seus companheiros. Vivesse grandes jornadas de Guerra e paralelamente o amor de pois soldados pela mesma mulher.
Com Jacinto Ramos (Mouzinho de Albuquerque); Jorge Brum do Canto (Paiva Couceiro); Augusto de Figueiredo (Caldas Xavier); Silva Araújo (António Enes); Emílio Correia (Interprete António); Julieta Castelo (Maria José Mouzinho de Albuquerque); Carlos José Teixeira (João Macário); e Artur Semedo (Daniel).
Foi considerado pelo Estado Novo como uma exibição exemplar relacionado com o esforço da protecção do ultramar português da cobiça estrangeira.
No ano de 1953 “Chaimite” recebeu o Grande Prémio e o Prémio de Melhor Actor – Emílio Correia - atribuídos pelo Serviço Nacional de Informação.
Estreou a 4 de Abril de 1953, no Monumental. Grandes esforços e quantias de dinheiro foram dispendidos para a realização deste filme. Contudo, para além de proporcionar, mais tarde, a falência da produtora Cinal (devido à pouca adesão do público), alterou o seu objectivo final. Deixou de ter o seu carácter de entretenimento para ser um dos meios utilizados pelo Estado Novo como propaganda do colonialismo português.
Apesar disto, após o filme “Feitiço do Império” de António Lopes Ribeiro, é considerado o segundo melhor filme colonial português.
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