Hoje vou apresentar-vos a carreira de uma actriz portuguesa dos anos 40, Maria Eugénia. Depois deste artigo irei entrar na década de 60 com os filmes sonoros e mais tarde o fim da ditadura.
Nascida numa família de artistas, não admira que também ela viesse a ser uma artista. Maria Eugénia Rodrigues Branco, ou Géninha, nasceu a 1 de Abril de 1927 em Lisboa.
O seu pai e dois tios eram violinistas na Orquestra Sinfónica da Emissora Nacional e sua irmã, Maria Antonieta, era cançonetista, também ela da Emissora Nacional. Também Géninha se tornou uma artista não só da rádio mas também do cinema.
Foi através de uma fotografia sua que Artur Duarte chamou Géninha para uma audiência para se tornar na protagonista do filme “A Menina da Rádio”, em 1944. Com a sua estreia como actriz, abriram-se as portas da Rádio, cantando nos serões para os trabalhadores na Emissora Nacional.
Como muitos outros filmes, “A Menina da Rádio” estriou em Espanha e foi através desta estreia que o realizador Raul Afonso convidou Maria Eugénia para protagonizar “Os Heróis de 65”.
Depois desta estreia no estrangeiro, entre 1944 e 1948, participou numa cooperação luso-espanhola “O Hóspede do Quarto nº 13”, e noutros dois filmes espanhóis; “Quando os Anjos Dormem” e “Conflito Inesperado”.
Ainda em 1947, Artur Duarte volta a convidar a jovem para participar noutra produção, desta vez “O Leão da Estrela”. Neste filme contracenou com grandes actores portugueses dos anos de Ouro do Cinema Português. Todos eles, desde António Silva, Maria Matos, Milú, Laura Alves, Óscar de Lemos e Curado Ribeiro, ajudaram-na a ultrapassar as suas dificuldades, sendo este o seu último filme.
Depois desta estreia no estrangeiro, entre 1944 e 1948, participou numa cooperação luso-espanhola “O Hóspede do Quarto nº 13”, e noutros dois filmes espanhóis; “Quando os Anjos Dormem” e “Conflito Inesperado”.
Ainda em 1947, Artur Duarte volta a convidar a jovem para participar noutra produção, desta vez “O Leão da Estrela”. Neste filme contracenou com grandes actores portugueses dos anos de Ouro do Cinema Português. Todos eles, desde António Silva, Maria Matos, Milú, Laura Alves, Óscar de Lemos e Curado Ribeiro, ajudaram-na a ultrapassar as suas dificuldades, sendo este o seu último filme.
Após o filme “Quando os Anjos Dormem” onde contracenou com Amedeo Nazzari, é convidada pelo realizador Vittorio de Sica para participar num filme seu. Contudo, Géninha recusa o convite para se dedicar ao casamento e à família que constituiu mais tarde.Apesar de ter imenso talento, a sua carreira apesar de auspiciosa durou apenas 4 anos. Géninha diz terem sido os melhores anos da sua vida e “arrependo-me de não ter continuado naquela vida”.
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