Há já muito tempo que a sua fama transpôs as fronteiras portuguesas, quer como símbolo de uma região, de um país, quer como lembrança que muitos visitantes levam consigo. Este símbolo colorido e garrido adquiriu uma personalidade própria, mesmo que as suas origens em concreto se tenham perdido com o passar do tempo.
Associado à criação artística, existem as lendas, ou melhor, a lenda, embora narrada em diversas versões, que está na origem da criação desta peça do artesanato português. O concelho de Barcelos é muito extenso e a olaria predomina em algumas localidades. Respeitante à questão do denominado “Galo de Barcelos”, como figura artística e decorativa, convém não recear identificar o seu berço e também valorizar a gente e a terra que o criou: Galegos Santa Maria. Esta é a terra onde, ainda hoje, os seus artesãos dão vida à tão famosa peça do artesanato português, símbolo de uma região, símbolo de um país.
Convém, no entanto, recordar a lenda: “Na vila de Barcelos (à esquerda) tinha-se cometido um crime, e não havia meio de se descobrir o culpado. Aconteceu passar por aqui um galego que seguia a caminho de Santiago de Compostela, a fim de cumprir uma promessa. Sendo um estranho, logo o apontaram como culpado: prenderam-no e condenaram-no à morte. O homem disse que nada tinha que ver com o caso, jurou, protestou que estava inocente; de nada lhe valeram juras e protestos. A seu pedido, como último desejo de um condenado à forca, levaram-no à presença de um juiz. Este recebeu-o na sala de jantar, onde se preparava para tomar a refeição. Mais uma vez o pobre homem jurou a sua inocência, e garantiu ser tão verdade o que dizia como o galo que estava assado sobre a mesa se levantasse e cantasse. E, de facto, o galo assado ergueu-se da travessa e cantou vibrantemente. Imediatamente “nuestro ermano” foi mandado em paz. Mas voltou, mais tarde, a Barcelos para erigir um monumento votivo em honra da Virgem e de S. Tiago”.
Com efeito, esta figura típica da louça de Barcelos, de fundo escuro, crista vermelha, pintalgada de corações (o mais vulgar), teve o seu nascimento em Galegos Santa Maria, pela mão do Oleiro Domingos Côto, na década de trinta. Primeiramente o galo era feito à mão, mas começou depois a ser fabricado à roda e em série, de todos os tamanhos, em quantidades industriais.
Associado à criação artística, existem as lendas, ou melhor, a lenda, embora narrada em diversas versões, que está na origem da criação desta peça do artesanato português. O concelho de Barcelos é muito extenso e a olaria predomina em algumas localidades. Respeitante à questão do denominado “Galo de Barcelos”, como figura artística e decorativa, convém não recear identificar o seu berço e também valorizar a gente e a terra que o criou: Galegos Santa Maria. Esta é a terra onde, ainda hoje, os seus artesãos dão vida à tão famosa peça do artesanato português, símbolo de uma região, símbolo de um país.
Convém, no entanto, recordar a lenda: “Na vila de Barcelos (à esquerda) tinha-se cometido um crime, e não havia meio de se descobrir o culpado. Aconteceu passar por aqui um galego que seguia a caminho de Santiago de Compostela, a fim de cumprir uma promessa. Sendo um estranho, logo o apontaram como culpado: prenderam-no e condenaram-no à morte. O homem disse que nada tinha que ver com o caso, jurou, protestou que estava inocente; de nada lhe valeram juras e protestos. A seu pedido, como último desejo de um condenado à forca, levaram-no à presença de um juiz. Este recebeu-o na sala de jantar, onde se preparava para tomar a refeição. Mais uma vez o pobre homem jurou a sua inocência, e garantiu ser tão verdade o que dizia como o galo que estava assado sobre a mesa se levantasse e cantasse. E, de facto, o galo assado ergueu-se da travessa e cantou vibrantemente. Imediatamente “nuestro ermano” foi mandado em paz. Mas voltou, mais tarde, a Barcelos para erigir um monumento votivo em honra da Virgem e de S. Tiago”.
Com efeito, esta figura típica da louça de Barcelos, de fundo escuro, crista vermelha, pintalgada de corações (o mais vulgar), teve o seu nascimento em Galegos Santa Maria, pela mão do Oleiro Domingos Côto, na década de trinta. Primeiramente o galo era feito à mão, mas começou depois a ser fabricado à roda e em série, de todos os tamanhos, em quantidades industriais.
2 comentários:
interessante....
A bela da lenda!
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