quarta-feira, outubro 22

Pintura: O Naturalista José Malhoa



José Malhoa, de nome inteiro José Vital Branco Malhoa, nasceu nas Caldas da Rainha em 1855, tendo sido pintor, professor e um dos mais importantes pioneiros do naturalismo em Portugal.
Aos 12 anos, Malhoa, ingressou na Academia de Belas Artes, tendo demonstrado tantas aptidões artísticas e dedicação ao longo dos 8 anos de escola, que lhe valeram excelentes classificações e o primeiro prémio todos os anos.
Porém, após os estudos, José Malhoa não progrediu com a sua vida artística devido ao facto de não ter sido escolhido para bolseiro numa academia estrangeira após ter tentado várias vezes. Desta forma parou de pintar e trabalhou algum tempo como caixa numa loja, contudo foi inevitável e Malhoa regressou à sua paixão: a pintura.
As suas primeiras encomendas chegaram ainda antes de 1885, sendo alguns exemplos, um tecto para o Real Conservatório e outro para o Supremo Tribunal da Justiça.
Entretanto, por volta de 1870, as influências naturalistas trazidas do estrangeiro pelo pintor Silva Porto, levaram à decisão de Malhoa começar a pintar ao ar livre. Estas pinturas tinham como principais temas, paisagens, cenas rurais, animais, camponeses, por outras palavras, José Malhoa tinha-se tornado um dos primeiros pintores naturalistas portugueses.


Em 1906, é reconhecido como um dos mais importantes pintores da sua época (fim do século XIX, início do século XX), mas José Malhoa não ficou por aqui, continuando a fazer imensas exposições em Portugal e no estrangeiro.
Malhoa continuou a pintar activamente, as suas obras contam-se como cerca de 2000, até ao dia da sua morte (26 de Outubro de 1933) em Figueiró dos Vinhos, onde detinha uma casa e onde costumava pintar as paisagens da zona.



No próximo Domingo 26 de Outubro, o Museu de José Malhoa (construído em sua honra, após a sua morte), irá realizar um programa especial para assinalar os 75 anos desde a sua morte, por isso, fica já a sugestão a todos os leitores: façam uma ou mais visitas ao museu para poderem provar da riqueza, intensidade, versatilidade e expressividade dos seus quadros.

1 comentário:

Anónimo disse...

Grande José Malhoa! gosto tanto das suas obras... :D