Primeiro peço desculpa aos leitores pela ausência do meu artigo que deveria ser publicado no dia 2 de Maio.
Assim, hoje dou-vos dose dupla. Irei apresentar-vos o primeiro filme a cores e uma pequena biografia do autor.
Foi na década de 60 que surgiu o primeiro filme a cores em território nacional. O filme intitulava-se “Raça”, realizada a1961 por Augusto Fraga. Contudo foi o filme “Dom Roberto” que marcou a ruptura com o antigo cinema português.
“Dom Roberto”, de nome verdadeiro João Barbelas (Raul Solnado), um mendigo que exibe fantoches apaixona-se por Maria (Glicínia Martins), a qual também não teve um passado melhor. Vão ambos viver para uma casa que julgam ser dele. Contudo, o destino não é como se espera e voltam os dois para a rua da amargura. Mas mantêm a esperança e ternura.
Este filme estreou no Cinema Império, no dia 30 de Maio de 1962, e contou também com a participação de Nicolau Breyner e Rui Mendes. “Dom Roberto” foi ao Festival de Cannes em 1963 e recebeu a Menção Especial do Júri do Melhor Filme para a Juventude.
Este filme estreou no Cinema Império, no dia 30 de Maio de 1962, e contou também com a participação de Nicolau Breyner e Rui Mendes. “Dom Roberto” foi ao Festival de Cannes em 1963 e recebeu a Menção Especial do Júri do Melhor Filme para a Juventude.
José Ernesto de Sousa foi o autor deste marco importante no cinema português.
Nasceu em 1921 e foi um homem dedicado às diversas artes, desde cinema, teatro, jornalismo, fotografia, rádio e crítica. Foi fundador do Cineclubista em Portugal e também o fundador, com Paulo Rocha, do Novo Cinema, ou seja do cinema a cores em Portugal.
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