O Surrealismo em Portugal protagonizou uma nova ruptura estética, durante à Segunda Guerra Mundial, que se opôs fortemente ao facto de o modernismo se ir tornando a “arte oficial” do Estado Novo. Foi então nos anos 40 que o Surrealismo, aqui no nosso país, se revelou em torno de artistas como, os reconhecidos, António Pedro e António Dacosta.
António Pedro:
- Nasceu a 1909 em Cabo Verde e morre no Minho em 1966.
- Frequentou a faculdade de Letras e Direito.
- Em 1925 expôs pela primeira vez desenho e caricatura com o pintor José Vasco.
- Em 1932 fundou a primeira galeria de arte moderna em Lisboa, a UP.
- Estudou História da Arte em 1933, em Paris.
- Assinou, em 1935, juntamente com Duchamp, Calder, Kadinsky, Picabia, Delaunay, Arp, Moholy-Nagy, Miró e Ben Nicholson, o “Manifesto do Dimensionismo”.
- Em Novembro de 1940, participa numa exposição no Chiado, com António Dacosta e Pamela Boden, que marcou a acção surrealista em Portugal.
- Em 1949, fez parte da I Exposição Surrealista em Lisboa onde dirigiu dois grupos de teatro.
- Até ao fim da sua vida dedicou-se também à escultura surrealista.
António Dacosta:"Não se interrompe o que se é, não se deixa de ser quem se é, não se recomeça, é-se."
- Nasceu na Angra do Heroísmo em 1914 e morreu em Paris a 1990.
- Em 1935 deslocou-se para Lisboa onde ingressou na Escola Superior Artes.
- Em 1940 participou na, já referida, exposição com António Pedro e Pamela Bonden.
- Em 1947 foi viver para Paris.
- Em 1949 enviou algumas das suas obras para a I Exposição Surrealista em Lisboa.
- Após esta exposição abandonou a pintura, devido a parte das suas obras terem sido destruídas num incêndio, envergando pela literatura, em especial, pelas críticas de arte.
- Em 1975 volta à pintura.
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