Antes de mais começo este artigo por vos justificar o porquê de nas últimas duas semanas não ter publicado nenhum artigo no blog às quartas-feiras como é habitual. A razão é muito simples, infelizmente as festividades desta época incidiram ambas à quarta-feira e à quinta-feira fazendo com que, devido aos preparativos festivos e às reuniões de família, não fosse possível elaborar os artigos e publicá-los por falta de tempo e também um pouco por esquecimento.
Esta semana encerro em definitivo o movimento que tenho vindo a abordar, o Modernismo Português.
Para poder elaborar uma melhor conclusão deste movimento visitei, no passado dia 30 de Dezembro, o Centro de Arte Moderna na Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa.
A exposição permanente do Centro de Arte Moderna é uma exposição a não perder por todos os amantes de pintura e até por aqueles que não se interessam por esta arte mas que sintam curiosidade em relação às fantásticas obras deixadas pelos pintores portugueses do século XX. É na galeria do piso 01 que se encontram as relíquias do Modernismo Português. Desde os espantosos quadros de Amadeu de Souza-Cardoso, passando pelo famoso retrato de Fernando Pessoa elaborado por Almada Negreiros e pelos quadros que retratam o surrealismo no nosso país, esta exposição é o culminar de tudo aquilo que vos falei nos meus artigos.
Ver todas aquelas obras ao vivo faz-nos entender melhor a época, os autores e entrar na sensação de vanguarda e de ruptura com a sociedade que estes pintores pretendiam através das suas obras.
Aconselho vivamente a visitarem não só esta exposição como as outras exposições da Fundação Calouste Gulbenkian e também o restante espaço constituído por bonitos e calmos jardins e uns habitantes muito simpáticos.
Encerrando assim as primeiras décadas do século XX, continuarei os meus artigos com os movimentos artísticos seguintes. Após alguma pesquisa deparei-me com o facto de que, a nível da pintura, torna-se mais difícil encontrar informação sobre a segunda metade do século XX. Desta forma os meus artigos continuaram a ser maioritariamente biografias que ilustraram pintores do neo-realismo, neo-impressionismo e da pintura intervencionista. Espero assim conseguir-vos mostrar a grande variedade de movimentos e artistas que surgem nos últimos 50 anos do século XX.
2 comentários:
Eheh falta o artigo mais importante acerca do modernismo, ou vários artigos, sobre o Amadeo!
para Borboleta:
não temos de ir lá!
(pelo menos eu já la nao tenho de ir...)
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