Ficou conhecido como o “Mestre da Guitarra Portuguesa” ou o “Homem dos Mil Dedos”, mas Carlos Paredes é muito mais do que qualquer cognome que lhe possamos dar. Carlos Paredes é o pai, o filho e o espírito (mais que santo!) das guitarradas lusitanas, compondo verdadeiras maravilhas sonoras, que tocam mesmo aqueles que não apreciam músicas apenas instrumentais (sem voz). Isto é, na música de Carlos Paredes, não são necessárias vozes para embelezar a canção. A sua beleza está no manejar de dedos do guitarrista, sendo que qualquer ruído externo à guitarra é desnecessário e até desagradável. Tudo isto para dizer que a guitarra de Carlos Paredes cantava (e canta) sozinha, sem precisar de mais nada além da inspiração do autor de “Verdes anos”.
Ouçamos “Movimento perpétuo”
Frenético, de ficar sem fôlego. Este canção é genial na medida em que nos traz emoções à flor da pele sem necessitar de uma letra, lembrando a genialidade de alguns compositores clássicos europeus, como Vivaldi nas suas composições mais delirantes (num bom sentido, claro) e mesmo os solos de guitarra das estrelas dos anos 80 e 90. Carlos Paredes renova as formas de expressar exaltação, transformando palavras em acordes, e gritos em vibrações, que em vez de nos assustarem, como qualquer palavra gritada faria, nos embala.
Não estou a desvalorizar a palavra, obviamente. Ainda mais a portuguesa que é belíssima! Estou simplesmente a valorizar algo que necessita de reconhecimento…o som da guitarra, que por muitas vezes é ouvida como um elemento acessório ou apenas um complemento à música. No entanto essa ideia é errada, pois que por vezes é a sua “voz” que faz a música. O caso particular de Paredes é flagrante, uma vez que as suas obras maiores carecem de acompanhamento vocal, mas excedem os limites da genialidade e da comoção.
Outra das características de Paredes é o despertar do que mais luso há em nós. O Fado, o destino, a saudade, a tristeza alegre…Em “Verdes anos” há um pouco disto tudo, daí eu recomendar-vos a audição da mesma.
É maravilhoso, não? Relaxante, bonito, provocando lágrimas e sorrisos paralelamente. E são perfeições destas que me deixam orgulhoso com a minha nacionalidade e encantado, levando-me a acreditar que as vozes dos anjos se escondem por entre cada acorde.
Entretanto, encontrei este vídeo que resume a ideia de quem foi Carlos Paredes e a sua vida, que acredito ser muito mais interessante que algum texto biográfico que eu aqui escreva. Vejam-no por favor, é mesmo muito bom.
Peço ainda mil perdões por não ter escrito artigos nas duas últimas semanas, mas com a folia carnavalesca e uma gripe enormíssima pelo meio e outras coisas na minha vida que se passaram, os factores preguiça, falta de tempo ou de saúde e vitalidade faltaram, levando à inexistência de dois artigos. Peço as mais sinceras desculpas aos meus colegas de grupo, e aos seguidores do blog.
Ouçamos “Movimento perpétuo”
Frenético, de ficar sem fôlego. Este canção é genial na medida em que nos traz emoções à flor da pele sem necessitar de uma letra, lembrando a genialidade de alguns compositores clássicos europeus, como Vivaldi nas suas composições mais delirantes (num bom sentido, claro) e mesmo os solos de guitarra das estrelas dos anos 80 e 90. Carlos Paredes renova as formas de expressar exaltação, transformando palavras em acordes, e gritos em vibrações, que em vez de nos assustarem, como qualquer palavra gritada faria, nos embala.
Não estou a desvalorizar a palavra, obviamente. Ainda mais a portuguesa que é belíssima! Estou simplesmente a valorizar algo que necessita de reconhecimento…o som da guitarra, que por muitas vezes é ouvida como um elemento acessório ou apenas um complemento à música. No entanto essa ideia é errada, pois que por vezes é a sua “voz” que faz a música. O caso particular de Paredes é flagrante, uma vez que as suas obras maiores carecem de acompanhamento vocal, mas excedem os limites da genialidade e da comoção.
Outra das características de Paredes é o despertar do que mais luso há em nós. O Fado, o destino, a saudade, a tristeza alegre…Em “Verdes anos” há um pouco disto tudo, daí eu recomendar-vos a audição da mesma.
É maravilhoso, não? Relaxante, bonito, provocando lágrimas e sorrisos paralelamente. E são perfeições destas que me deixam orgulhoso com a minha nacionalidade e encantado, levando-me a acreditar que as vozes dos anjos se escondem por entre cada acorde.
Entretanto, encontrei este vídeo que resume a ideia de quem foi Carlos Paredes e a sua vida, que acredito ser muito mais interessante que algum texto biográfico que eu aqui escreva. Vejam-no por favor, é mesmo muito bom.
Peço ainda mil perdões por não ter escrito artigos nas duas últimas semanas, mas com a folia carnavalesca e uma gripe enormíssima pelo meio e outras coisas na minha vida que se passaram, os factores preguiça, falta de tempo ou de saúde e vitalidade faltaram, levando à inexistência de dois artigos. Peço as mais sinceras desculpas aos meus colegas de grupo, e aos seguidores do blog.
Sem comentários:
Enviar um comentário