sábado, novembro 22

Cinema: O que precisas para realizares um filme!

Hoje, irei contar-vos os segredos da realização de um filme, mas chiu não se conta a ninguém!

Podemos começar pelo guião.

É importante criarmos um guião que seja criativo e cativante para o público. É essencial que as pessoas se identifiquem com o assunto que abordes no filme para que suscite a sua curiosidade, tal como aconteceu com os primeiros documentários portugueses.

Agora como filmar!

No inicio da história do cinema, os cineastas utilizavam o cinematógrafo que foi melhorado pelos irmãos Lumière, utilizado também pelos primeiros realizadores portugueses e requisitado por produtoras portuguesas. Hoje não precisas de procurar um cinematógrafo, podes apenas pegar na tua câmara de filmar, ou algo com o mesmo fim, e filma o que te aparecer à frente dos olhos ou então o que simplesmente achares belo para ser filmado.

Onde armazenar o nosso filme?

Poderíamos utilizar uma bobine, como foi utilizado por muitos realizadores do inicio do século XX e onde ainda estão guardados alguns filmes portugueses. Mas acho que teríamos alguma dificuldade em encontrar esse material e até mesmo reproduzir o seu conteúdo. Hoje podemos recorrer aos DVD’s. Um suporte digital fácil de transportar e com o qual todos sabemos trabalhar.



Precisamos de marcar cada cena filmada!

Ainda hoje é utilizada a claquete. Podes fazê-la tu mesmo ou comprar alguma que encontres. A claquete tem como função identificar cada cena gravada, para que depois a ligação de todas as cenas gravadas seja facilitada. Por isso, pega na tua claquete, dá-lhe o teu toque pessoal e identifica cada cena que gravares.

Para finalizar o meu filme…


Finalizando as gravações, as montagens e depois do teu toque pessoal, instala-te na cadeira de realizador, pega no teu megafone, grita “Acção” e prepara te para apreciares a tua realização depois da contagem decrescente.

2 comentários:

Anónimo disse...

Bem visto...eheheh

Anónimo disse...

Tópico muito interessante...
É uma óptima ideia terem também textos mais práticos, que para além de ensinarem quem ler o blogue a conhecer melhor a arte e a cultura portuguesas desde 1900, também criam um envolvimento do público, mostrando-lhe de forma ligeira que também podem escrever um texto, tocar um instrumento ou cantar uma música, pintar algo numa tela, aprender a dançar o fandango ou o vira, fazer um filme, etc.
Parabéns pela iniciativa.