E por toda uma vida dedicada ao cinema Manoel de Oliveira mereceu cada prémio e galardões que recebeu.
- Em 1964, com o filme “Acto da Primavera”, Manoel de Oliveira recebeu a Medalha de Ouro no Festival de Siena em Itália. Também com o mesmo filme recebeu o Prémio de Cinema da Casa de Imprensa pela Melhor Realização.
- Recebeu o Prémio Especial do Juri, no Festival de Cinema da Figueira da Foz, em 1979 com um dos seus filmes mais polémicos, “Amor de Perdição”.
- Em 1982 Manoel de Oliveira recebeu dois prémios de origem nacional, o primeiro da revista Nova Gente e depois do Instituto Português de Cinema (IPC).
- O filme “Os Canibais” deu a Manoel de Oliveira dois Prémios, um na Amostra de Cinema em São Paulo e outro atribuído pela Cinemateca Real da Bélgica, ambos em 1988.
- Através da longa-metragem “Porto da Minha Infância”, Manoel de Oliveira foi premiado com o Prémio Robert Bresson.
Ao longo da sua carreira não só espelhou a sua arte pela Europa, mas sim por todo o mundo.
Apresentou filmes em festivais mundiais, divulgou as suas obras por todo o mundo.

Em 1995, com o filme “O Convento” viajou pelo mundo e apresentou-o em festivais em França, Espanha, Israel, Índia, Itália, Canadá, Brasil Japão, entre outros. Entre 1996 e 1999 viajou até França, República Checa, Hungria, Alemanha e Holanda, com o mesmo filme.
“Party” foi outro dos filmes que deram a Manoel de Oliveira a possibilidade de conhecer o mundo. Em 1996, 97, 98 e 99, foi aos festivais dos Estados Unidos, da Argentina, do Uruguai, de Hong Kong, de Jerusalém, entre outros. Também os filmes “Carta”, “Porto da minha Infância” e “Vou para Casa” deram a mesma oportunidade da viagem pelo mundo ao cineasta.
Manoel de Oliveira tem presença assídua no Festival de Cannes, Veneza e Montréal.


Neste ano que está a acabar, Manoel de Oliveira foi premiado com o Prémio Mundial do Humanismo por se considerar ter contribuído com a sua arte para a preservação da paz, como também foi doutorado pela Universidade do Algarve.

A última consagração atribuída ao grande cineasta português foi atribuída pelo Presidente da República com a Grã-Cruz da Ordem de Infante Dom Henrique pela “sua singularidade” e pela sua recheada de sucessos e longa vida e carreira. Após receber tamanha congregação desejou que “o Presidente da República e todos os presentes chegassem aos 100 anos para receberem um prémio tão honroso”.
Assim, acabo esta trilogia dedicada ao cineasta Manoel de Oliveira. Após este três artigos conheço melhor a carreira de uma dos maior, se não o maior, cineasta português. Espero que também vocês se sintam mais conhecedores de parte de história do cinema português.
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