Após uma curta biografia pré-anos publicada na semana passada, e ainda antes de passar a dois artigos sobre a vida e carreira da Fadista depois dos anos 50, decido aqui apresentar a discografia completa da Diva do Fado em tons de recomendação.
Nesta discografia encontram-se alguns dos maiores clássicos da música portuguesa de sempre. E é neste ponto que insisto:
Muitas pessoas esqueceram a importância cultural deste ser de talento feito, desta discografia imensa e lusitana. Os jovens não a conhecem, os que a conhecem não lhe dão o devido valor. Se pedisse na rua para me cantarem algo de Amália, muitos não saberiam o que cantar, por simples ignorância. Não condeno este desconhecimento acerca do maior ícone da música nacional. Porém não posso deixar de achar puramente inadmissível que Português que é Português não saiba sequer o ritmo contagiante das marchas lisboetas cantadas por Amália, nem conheça a letra genial de "Foi Deus", nem consiga relembrar o sentimento maravilhoso com que o "Barco negro" foi cantado...ou a "Estranha Forma de Vida", ou o "Povo que lavas no rio".
Estas jóias da música não podem ser esquecidas, porque nelas está expressa a essência de se ser Português, e de sentir saudades, e de ser contagiosamente alegre, e de chorar, e de amar!
Muitas pessoas esqueceram a importância cultural deste ser de talento feito, desta discografia imensa e lusitana. Os jovens não a conhecem, os que a conhecem não lhe dão o devido valor. Se pedisse na rua para me cantarem algo de Amália, muitos não saberiam o que cantar, por simples ignorância. Não condeno este desconhecimento acerca do maior ícone da música nacional. Porém não posso deixar de achar puramente inadmissível que Português que é Português não saiba sequer o ritmo contagiante das marchas lisboetas cantadas por Amália, nem conheça a letra genial de "Foi Deus", nem consiga relembrar o sentimento maravilhoso com que o "Barco negro" foi cantado...ou a "Estranha Forma de Vida", ou o "Povo que lavas no rio".
Estas jóias da música não podem ser esquecidas, porque nelas está expressa a essência de se ser Português, e de sentir saudades, e de ser contagiosamente alegre, e de chorar, e de amar!
E não são só estes clássicos referidos atrás de que é feita a obra de Amália. Esses são, digamos, os essenciais à cultura geral. Há muito mais. Arrisco dizer que haja centenas de gravações de Amália Rodrigues. Enquanto eu arrisco a dizer a quantidade de gravações de Amália, arrisquem vocês a ouvir algo dela. Faz bem aos ouvidos, ao corpo...e à alma.
A discografia (abaixo) poderá ser-vos útil nesta tarefa de descobrir o que de melhor se fez na música portuguesa do último século.
Discografia
Perseguição (1945)
Tendinha (1945)
Fado do Ciúme (1945)
Ai Mouraria (1945)
Maria da Cruz (1945)
Ai Mouraria 1951/52
Sabe-se Lá 1951/52
Novo Fado da Severa (1953)
Uma Casa Portuguesa (1953)
Primavera (1954)
Tudo Isto é Fado (1955)
Foi Deus (1956)
Amália no Olympia (1957)
Povo que Lavas no Rio (1963)
Estranha Forma de Vida (1964)
Amália Canta Luís de Camões (1965)
Formiga Bossa Nossa (1969)
Amália e Vinicius (1970)
Com que Voz (1970)
Fado Português (1970)
Oiça Lá ó Senhor Vinho (1971)
Amália no Japão (1971)
Cheira a Lisboa (1972)
A Una Terra Che Amo (1973)
Amália no Canecão (1976)
Cantigas da Boa Gente (1976)
Lágrima (1983)
Amália na Broadway (1984)
O Melhor de Amália - Estranha Forma de Vida (1985)
O Melhor de Amália volume 2 - Tudo Isto é Fado (1985)
Obsessão (1990)
Abbey Road 1952 (1992)
Segredo (1997)
Acredito que recomendar Amália, justificar essa recomendação e apresentar uma discografia para que possam descobrir por vós o prazer de ouvir Amália era mais premente que o prometido artigo sobre Amália pós-1950. Daí ter adoptado o seguinte esquema de vos apresentar Amália: 1ºAntes de 1950 (na semana passada); 2ºA Inesquecível Discografia Esquecida (esta semana) ; 3ºDepois de 1950 (dentro de duas semanas); 4ºOs últimos anos da lenda imortal(daqui a três semanas). Quanto à semana que se segue, poderão contar com um especial de Natal...e mais não digo.
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